O benefício será concedido para cada criança de até seis anos, de acordo com o ministro do Desenvolvimento Social
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou que, em março, o governo deve começar a pagar o adicional de R$150 do Bolsa Família para cada criança de até seis anos. Para isso, será preciso concluir, em fevereiro, a atualização do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), usado para identificar famílias de baixa renda aptas a receber o benefício.
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Após uma reunião no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Wellington também disse que há 10 milhões de famílias cadastradas no Bolsa Família com indícios de irregularidades. Desse total, 6 milhões são famílias unipessoais, ou seja, compostas por apenas um membro, de acordo com o ministro. "De um lado, a entrada de quem está fora e tem direito e, do outro lado, a saída de quem estiver irregular", afirmou o ministro sobre o recadastramento de famílias no programa de transferência de renda.
Ao ser questionado sobre uma possível mudança no orçamento do Bolsa Família com o recadastramento, Wellington disse acreditar que há mais famílias irregulares, que deixarão de receber o benefício, do que pessoas aptas a entrar na lista de beneficiários. Se a previsão se confirmar, o impacto fiscal do programa não aumentaria. O ministro ponderou, contudo, que é preciso aguardar a atualização do CadÚnico.
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Segundo o ministro, Lula enfatizou na reunião a importância de o governo manter o foco na missão de tirar o Brasil do mapa da fome e da insegurança alimentar. O pagamento adicional de R$150 do Bolsa Família para cada criança de até seis anos, assim como a manutenção do benefício em no mínimo R$600, foi garantido com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição no Congresso, em dezembro. Os gastos estão previstos no Orçamento de 2023.